quarta-feira, 2 de maio de 2012

Revistas Acadêmicas

Tecnologias digitais preservam línguas

01/03/2012
Por Carlos Eduardo Lins da Silva
Agência FAPESP – Calcula-se que até o fim deste século cerca de 7 mil idiomas atualmente em uso no mundo poderão desaparecer definitivamente. Mas a tecnologia digital está sendo utilizada com grande eficácia para salvar diversas línguas ameaçadas de extinção.
A importância cultural de preservar o máximo possível dessas línguas é indiscutível. Quanto mais línguas forem bem conhecidas, melhor se compreenderá como o processo de conhecimento humano opera e como ele se codifica em padrões linguísticos. E o êxito de alguns experimentos recentes traz otimismo para essa empreitada.
Essa é a principal conclusão da apresentação feita durante a conferência anual da Associação Americana para o Desenvolvimento da Ciência (AAAS), realizada em fevereiro em Vancouver (Canadá), por cientistas responsáveis pelo projeto “Vozes Persistentes”, da National Geographic Society.
Embora as tecnologias digitais possam ser vistas como ameaça à diversidade de idiomas no mundo – por usar o inglês como uma língua quase universal, entre outras razões –, para o linguista K. David Harrison, professor da Faculdade Swarthmore na Pensilvânia (Estados Unidos), o uso dessas técnicas é que tem permitido a construção de “dicionários falantes” que poderão garantir a sobrevivência de muitas línguas que de outro modo estariam fadadas ao completo desaparecimento.
Harrison e colegas têm viajado a recantos remotos do planeta para localizar grupos pequenos que ainda falam fluentemente certos idiomas. Eles filmam, gravam e fotografam as pessoas e tentam fazer com que elas expliquem a sintaxe, a pronúncia e o significado das palavras utilizadas.
Com isso, os pesquisadores são capazes de montar o que chamam de “dicionários falantes”, que poderão ser utilizados não apenas como registro desses idiomas, mas também como ferramenta didática para ensiná-los a crianças e jovens.
Durante a reunião da AAAS oito desses dicionários, com um total de 32 mil verbetes, foram mostrados ao público pela primeira vez. Um deles é da língua Chamacoco, falada por cerca de 1.200 indígenas no norte do Paraguai que vivem basicamente de caça, pesca e coleta de frutos não plantados, sem praticamente acesso algum a tecnologias modernas.
Outros “dicionários falantes” apresentados foram dos idiomas Matukar Panau (Nova Guiné), Remo, Sora e Ho (Índia), Tuvan (falada por populações nômades da Sibéria e da Mongólia) e Siletz-Dee-Ni (de uma pequena tribo no Oregon, Estados Unidos).
Bud Lane III, integrante da tribo no Oregon, deu um depoimento por telefone em entrevista coletiva à imprensa em Vancouver sobre sua participação no projeto “Vozes Persistentes”. Ele disse que nunca esquecerá o dia, em 1980, em que alguns linguistas visitaram sua aldeia e disseram que a língua deles era “mórbida” e merecia acabar.
Desde aquele dia, Lane dedicou grande parte do seu tempo a tentar preservar a Siletz-Dee-Ni e encontrou os parceiros perfeitos em Harrison e seus colegas.
Lane contou que a língua começou a ser ameaçada quando, na metade do século 19, aborígenes de diversas culturas, forçados pela expansão do mundo branco, tiveram de abandonar seus locais de origem e se concentrar em Oregon, onde estavam os Siletz.
Para poderem se entender, todos passaram a se comunicar no jargão Chinook, que era mais disseminado do que as línguas nativas de todos os grupos. Com isso, mais a posterior adoção generalizada do inglês, os Siletz deixaram completamente de falar a sua língua, até que, cinco anos atrás, apenas Lane e mais uns poucos a praticavam.

Fonte: http://agencia.fapesp.br/15239 

UNESP lança 50 livros digitais gratuitos

Em 2010, 44 títulos foram publicados sob o selo Cultura Acadêmica
 
Por meio da Editora Unesp e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg), a Universidade lançará na quarta-feira (27/04) 50 livros virtuais gratuitos, já disponíveis aqui. Os títulos integram o selo Cultura Acadêmica e dão continuidade à Coleção Propg Digital, que oferece obras inéditas para download.

O lançamento será a partir das 9h na sede da Editora Unesp, em São Paulo, e terá mesa de abertura com a participação do vice-reitor no exercício da Reitoria, Julio Cezar Durigan; da pró-reitora de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge; do diretor-presidente da Editora Unesp, José Castilho Marques Neto; e do seu editor executivo, Jézio Hernani Bomfim Gutierre. Após a mesa, o público terá acesso aos livros na "Degustação literária": 50 iPads estarão à disposição dos leitores na antessala do auditório, com a versão integral das obras lançadas.

Depois da "degustação" e ao longo do dia, os autores concederão entrevistas individuais para a Web TV, projeto da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), Câmpus de Bauru. Cada entrevista terá 15 minutos e será dividida em dois blocos, o primeiro das 11h30 às 12h30, e o segundo, das 14h às 17 h. A Web TV também fará a transmissão ao vivo do lançamento pelo endereço www.unesp.br/tv .

A coleção teve sua primeira fase em 2010, quando foram lançadas 44 obras. Desde então, foram feitos mais de 50 mil downloads, em um total de cerca de 205 mil acessos. A meta do projeto é publicar mil títulos em dez anos, permitindo um amplo acesso à produção acadêmica da Unesp.

A Editora Unesp fica na Praça da Sé, 108, no Centro de São Paulo. O lançamento da Coleção Propg Digital será no 7º andar do auditório.

Obras e autores 

Veja a seguir a relação dos 50 títulos, com seus respectivos autores, de acordo com a área de cada obra:

História

As tradições gaúchas e sua racionalização na modernidade tardia - Caroline Kraus Luvizotto

Palmas, a última capital projetada do século XX: Uma cidade em busca do tempo - Valeria Cristina Pereira da Silva

Monteiro Lobato nas páginas do jornal: Um estudo dos artigos publicados em O Estado de S. Paulo (1913-1923) - Thiago Alves Valente

Representações do senado romano na Ab Unbe Condita Libre de Tito Lívio: Livros 21-30 - Marco Antonio Collares

Sacrificium Laudis: A hermenêutica da continuidade de Bento XVI e o retorno do catolicismo tradicional (1969-2009) - Juliano Alves Dias

Letras/Linguística

O rio e a casa: Imagem do tempo na ficção de Mia Couto
 - Ana Cláudia da Silva

Rumores da escrita, vestígios do passado: Uma interpretação fonológica das vogais do português arcaico por meio da poesia medieval - Juliana Simões Fonte

Relações de complementação no português brasileiro: Uma perspectiva discursivo-funcional - Liliane Santana

A Literatura dos Outros e os Outros da Literatura - Maria Heloísa Martins Dias / Sônia Helena de Oliveira Raymundo Piteri

O léxico em foco: Múltiplos olhares - Lidia Almeida Barros / Aparecida Negri Isquerdo

Língua e sociedade nas páginas da imprensa negra paulista: Um olhar sobre as formas de tratamento - Sabrina Rodrigues Garcia Balsalore

Figurações contemporâneas do espaço na Literatura - Sérgio Vicente Motta / Susanna Busato

Leitura e escrita como espaços autobiográficos de formação - Maria Rosa Rodrigues Martins de Camargo

Geografias do drama humano: Leituras do espaço em São Bernardo, de Graciliano Ramos, e Pedro Páramo, de Juan Rulfo - Gracielle Marques

Educação

Necessidades formativas de professores de redes municipais: Contribuição para a formação de professores crítico-reflexivos - Cristiano Amaral Garboggini di Giorgi / Maria Raquel Miotto Morelatti / Mônica Fürkotter / Naiara Costa Gomes de Mendonça / Vanda Moreira Machado Lima / Yoshie Ussami Ferrari Leite

Política de Educação no campo: Para além da alfabetização (1952-1963) - Iraíde Marques de Freitas Barreiro

Pesquisa em educação escolar: Percursos e perspectivas - José Milton de Lima / Divino José da Silva / Paulo Cesar de Almeida Raboni

Educação infantil: Discurso, legislação e práticas institucionais - Lucimary Bernabé Pedrosa de Andrade

Jovens, violência e escola: Um desafio contemporâneo - Joyce Mary Adam de Paula e Silva / Leila Maria Ferreira Salles

Aprendizagem e comportamento humano - Tânia Gracy Martins do Valle / Ana Cláudia Bortolozzi Maia

Pesquisa em educação: Métodos e modos de fazer - Marilda da Silva e Vera Teresa Valdemarin

A vigilância punitiva: A postura dos educadores no processo de patologização e medicalização da infância - Fabiola Colombani Luengo

Formação de professores: Limites contemporâneos e alternativas necessárias - Lígia Márcia Martins / Newton Duarte

Psicologia 

Saúde e desenvolvimento humano
 - Tânia Gracy Nartins do Valle e Lígia Ebner Melchiori

A depressão como "mal-estar" contemporâneo: Medicalização e (Ex)-Sistência do sujeito depressivo - Leandro Anselmo Todesqui Tavares

Natureza comportamental da mente: Behaviorismo radical e filosofia da mente - Diego Zílio

Comunicação

Televisão digital: Informação e conhecimento - Maria Cristina Gobbi / Maria Teresa Miceli Kerbauy

Gestão, mediação e uso da informação - Marta Valentim

Criação, proteção e uso legal da informação em ambientes da World Wide Web - Elizabeth Roxana Mass Araya / Silvana Aparecida Borsetti Gregório Vidotti

Música

Revisão crítica das canções para voz e piano de Heitor Villa-Lobos: Publicadas pela Editora Max Eschig - Nahim Marun

Abordagens do pós-moderno em Música: A incredulidade nas metanarrativas e o saber musical contemporâneo - João Paulo Costa do Nascimento

Geografia/Urbanismo 
Brasília, metropolização e espaço vivido: Práticas espaciais e vida quotidiana na periferia goiana da metrópole - Igor Catalão

Paisagens de consumo: São Paulo, Lisboa, Dubai e Seul - Silvia Aparecida Guarnieri Ortigoza

História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia
 - Paulo R. Teixeira de Godoy

Teatro/Dramaturgia

Traços épico-brechtianos na dramaturgia portuguesa: O render dos heróis, de Cardoso Pires, e Felizmente há luar!, de Sttau Monteiro - Márcia Regina Rodrigues

Projeto Comédia Popular Brasileira da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes (1993-2008): Trajetória do ver, ouvir e imaginar - Roberta Cristina Ninin

Política/Ciências Sociais

Mulheres em foco: Construções cinematográficas brasileiras da participação política feminina - Danielle Tega

Política e identidade cultural na América Latina - José Luis Bendicho Beired / Carlos Alberto Sampaio Barbosa

Cultura contemporânea, identidade e sociabilidades: Olhares sobre corpo, mídia e novas tecnologias - Ana Lúcia de Castro

Caleidoscópio Político: As representações do cenário internacional nas páginas do jornal O Estado de S. Paulo (1938-1945) - Alexandre Andrade da Costa

Profissão: Assistente Social - Edméia Côrrea Netto

Suicídio revolucionário: A luta armada e a herança da quiméria revolução em etapas - Claudinei Cássio Rezende

Economia

Inovações tecnológicas e a complexidade do sistema econômico - Carolina Marchiori Bezerra

O Estado como empregador de última instância: Uma abordagem a partir das finanças funcionais - Guilherme da Rocha Bezerra Costa

Arquitetura/Design

Revolução histórica da Ergonomia no mundo e seus pioneiros - José Carlos Plácido da Silva / Luis Carlos Paschoarelli

Design, empresa e sociedade - Paula da Cruz Landim

Filosofia

Consciência e matéria: O dualismo de Bérgson - Jonas Gonçalves Coelho

Ciências/Matemática

Ensino de Ciências e Matemática III: Contribuições da pesquisa acadêmica a partir de múltiplas perspectivas - Fernando Bastos

Ensino de Ciências e Matemática IV: Temas de investigação - Nelson Antonio Pirola

Artes
Mulheres recipientes: recortes poéticos do universo feminino nas artes visuais- Flávia Leme de Almeida

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Livro: Metapoesia em Age de Carvalho: de Arquitetura dos ossos a Caveira 41

Editora: PAKA-TATU
Livro: Metapoesia em Age de Carvalho: de Arquitetura dos ossos a Caveira 41 
Autora: Agleice Marques Gama 

Crítica I
Na poesia de Age de Carvalho, Agleice estudou a metapoesia: poética ou fragmento(s) de poética no poema – ou até o poema-poética. O Romantismo era descaradamente narcísico: o eu lírico, objeto mais ou menos explícito do poema, era o poeta ou algum avatar do poeta – e nessa cena o leitor era o espectador convidado à adoração muda; o processo moderno é mais enxuto: foi-se Narciso, resta o poema, falando por si só, elaborando-se sem dono, marteau sans maître – e o leitor voyeur ainda está aí, do outro lado da página, escrutando a escura transparência das palavras. O impudor desencarnou-se, intelectualizou-se, mas permanece. Num sutil jogo erótico, o poema absconso exibe seu enigma e, interrogação nua (pois, como bem viu Agleice, essa poesia dispensa os véus do período, o drapeado da frase, poesia magra, sem gordura adjetival, óssea), provoca o decifrador e lhe diz: “despe minha nudez, se puder”. (...) O metapoema consiste em um poema objeto do poema, do mesmo modo que a função poética focaliza a própria mensagem, que, em um poema, é o poema mesmo. (Christophe Golder - Prof. Dr. da Universidade Federal do Pará) 

Crítica II
Para Roland Barthes, a crítica “é uma atividade de decifração do texto”. E, no livro Metapoesia em Age de Carvalho: de Arquitetura dos ossos a Caveira 41, Agleice Marques Gama faz isso com maestria, apresentando-nos um percurso coerente que nos conduz a um passeio pelas noções gerais sobre a lírica moderna, porém sem perder de foco seu objeto central de estudo: a metapoesia em poemas de Carvalho. A autora, dentre outros aspectos, comprova que a poesia trata da poesia, na exploração de outras vozes presentes no poeta: Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Paul Celan, Georg Trakl e Max Martins, a quem Carvalho considera seu mestre. A palavra em Carvalho age como a água, em permanente profusão de sentidos [na qual Agleice mergulhou], assim como esse poeta age em AGleicE, man & woman [para pensar num poema emblemático de Max Martins], em perfeita copulêtera. Boa Leitura! (Paulo Maués Corrêa – Prof. Mestre da Faculdades Integradas Ipiranga) 

O capítulo 1 de Metapoesia em Age de Carvalho: de Arquitetura dos ossos a Caveira 41 apresenta noções gerais sobre a Lírica dos Tempos Modernos, com conceituações ligadas, especificamente, à Modernidade e à Metapoesia, seguidas de uma explanação pautada na Modernidade e na Metapoesia em Age de Carvalho, Modernidade esta que não deve ser confundida com o Estilo Modernista, mas relacionada à poesia compelida a pensar em si mesma, com fragmentos poemáticos fundamentais para a compreensão temática carvalhiana, nos quais se percebe que o poeta dá fino acabamento, esclarece e, paradoxalmente, obscurece o discurso poético, muitas vezes intertextualizado interna e externamente por vozes de renome nas Literaturas Nacional e Internacional. Por conta disso, o capítulo 2 mostra a presença de vozes da Modernidade literária na metapoesia de Age de Carvalho, tais como de Georg Trakl e a sua poética enigmática, de Paul Celan e a sua economia verbal, de João Cabral de Melo Neto e a sua linguagem, de Carlos Drummond de Andrade e a sua poética e, para não citar todos, a afinidade poética com seu “mestre” Max Martins. Por fim, o capítulo 3 faz uma amostragem do repertório metapoético carvalhiano. Pedra, água e a própria palavra são palavras-chave, múltiplas em significados, que integram o léxico de Age de Carvalho e aparecem frequentemente na maioria dos seus poemas, de Arquitetura dos ossos (1980) a Caveira 41 (2003).

A AUTORA
Agleice Marques Gama possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Para (UFPA), Especialização em Língua Portuguesa e Mestrado em Letras pela mesma Universidade. Desde 2007, atua como docente em regime modular no Instituto de Desenvolvimento Educacional do Pará (IDEPA) em parceria com a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Atualmente, é professora efetiva da Secretaria Executiva de Educação do Pará (SEDUC-PA) e doutoranda em Linguística Aplicada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). agleicemarques@hotmail.com

O POETA
Age de Carvalho nasceu em Belém do Pará em 1958, formou-se em Arquitetura e reside há mais de 24 anos na Europa (Viena e Berlim), onde trabalha como Designer Gráfico. Lançou Arquitetura dos ossos (1980), A fala entre parêntesis (1982) – com o poeta Max Martins – e Arena, areia (1986) por editoras locais. Seus livros foram reunidos – os anteriores e mais Pedra-um – em 1990, pela editora Duas Cidades, sob o título de Ror. Publicou o poema Móbile: para Max e Max (1998), no livro Móbiles, em conjunto com Augusto Massi, poema este incluído em Caveira 41 (2003), livro publicado pelas editoras Cosac Naify e 7 Letras, o qual reúne os poemas escritos em dez anos, de 1991 a 2000, e difere dos anteriores pela extensão: são ao todo 77 poemas, um livro relativamente longo, do qual ele é também autor do projeto visual. Ainda em 2003, Age de Carvalho lançou a primeira antologia de seus poemas, Seleta, a qual conta com projeto gráfico e seleção feita por ele mesmo e publicação da editora paraense Paka-Tatu. Em março de 2006, em Berlim, lançou Sangue-gesang, seleção de poemas traduzidos para o alemão por Curt Meyer-Clason, com prefácio de Benedito Nunes resgatando toda a origem poemática de Age de Carvalho. Recentemente, publicou Trans (jan/2011), pelas editoras Cosac Naify e 7 Letras. Trans é totalmente dedicado ao poeta e amigo Max Martins, falecido em 2009, e inaugura uma fase de rememoração luminosa do poeta. É a clareza não ofuscada pela própria luz.

Título: Metapoesia em Age de Carvalho: de Arquitetura dos ossos a Caveira 41 
Autora: Agleice Marques Gama
Páginas: 132 ISBN: 978-85-7803-094-0
Lançamento: 11 de fevereiro de 2012
Local: BMT Livraria
Av. São Sebastião, 396
Centro Santarém – PA

Editora Paka-Tatu
Rua Oliveira Belo, 386, salas 8 e 9 Umarizal,
CEP: 66050-380, Belém-PA
Fone-fax: (91) 3242-5403
www.editorapakatatu.com.br